O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) preferiu não tomar decisão a respeito do campeão da Copa Verde de 2014 nesta quinta-feira. O Brasília garantiu o título, mas o Paysandu alegou escalação irregular de quatro jogadores no segundo duelo da decisão do torneio e iniciou batalha judicial. O Tribunal, através do presidente Caio Rocha, viu "complexidade" no caso e decidiu pelo adiamento.
O julgamento sobre a Copa Verde começou com atraso. Com isso, dois auditores do Pleno tiveram que deixar a sessão porque tinham voos por volta das 18h para suas respectivas cidades. Um auditor que estava em seu escritório, próximo ao STJD, foi convocado e chegou às pressas para votar no caso.
Em votos, a decisão estava empatada por 1 a 1. Até Caio Rocha, presidente do STJD, interromper o andamento do julgamento e pedir vistas do processo. A decisão foi acatada e definiu adiamento da decisão sobre o caso. O movimento foi estratégico, já que tirou a responsabilidade do auditor convidado.
Em julho, o STJD havia punido o Brasília através da primeira comissão disciplinar com a perda do título da Copa Verde – em decisão de primeira instância. O órgão aplicou multa de R$ 100 ao clube do Distrito Federal e também tirou o time da Copa Sul-Americana de 2015. A diretoria reagiu, apontou erro da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e recorreu da decisão.
A punição ao Brasília deveu-se à escalação irregular de quatro jogadores (o lateral direito Fernando, o zagueiro Índio, o meia Gilmar e o atacante Igor). No dia 21 de abril, todos participaram da vitória por 2 a 1 sobre o Paysandu, no segundo duelo da decisão da Copa Verde – o resultado levou a disputa para os pênaltis, e a equipe do Distrito Federal ficou com a taça.
Ainda em abril, o Paysandu denunciou o Brasília porque os nomes dos quatro jogadores não estavam no BID (Boletim Informativo Diário) – documento que registra atletas na CBF.
Em julho, a entidade que comanda o futebol nacional admitiu em ofício que houve um problema de sua responsabilidade. No documento, a CBF diz que os contratos dos jogadores do Brasília foram devidamente registrados e que não foram publicados no BID porque houve uma "reprogramação do sistema de informática".
Fonte: http://esporte.uol.com.br
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