Time do Brasília faz partida histórica nesta terça

Participação do Brasília é inédita para times do DF. Equipe encara reservas do Goiás no Bezerrão

Sem disputar uma partida oficial há mais de 100 dias e fora das quatro divisões do Campeonato Brasileiro, o Brasília joga para evitar que o ano acabe mais cedo curiosamente em uma competição internacional, a primeira na história de 40 anos do clube e de todos os times do DF. 

Campeão da Copa Verde em 2014, a equipe garantiu vaga na edição deste ano da Copa Sul-Americana e fará dois jogos contra o Goiás. O primeiro  é hoje, às 21h15,  transferido do Mané Garrincha para o  Bezerrão, no Gama. A partida de volta está marcada para a outra semana no Serra Dourada, em Goiânia.

 Sem ter recebido um centavo de premiação pelo título da Copa Verde, o goleiro Artur não teme o Goiás, que goleou o São Paulo no Morumbi  pelo Brasileirão por 3 x 0. “Não podemos nos assustar porque cada jogo é um  jogo e já  enfrentamos times grandes. Temos que saber assimilar isso”, comenta. 

O Esmeraldino, por sua vez, jogará com  reservas. Entre os titulare, apenas o goleiro Renan e o meia Murilo. 

TORCIDA CONVOCADA

A diretoria do Brasília protagonizou uma lambança ao anunciar nova identidade visual e recuar após torcedores criticarem o novo escudo e o acréscimo da cor azul ao time - que tem o vermelho e o branco no uniforme. A águia, do escudo descartado, não foi aceita. 

“Pena que não foi aceita por todos.    Entrar no Facebook e criticar é muito fácil. Agora,  criticou  então vá ao estádio apoiar. Muitos falam, mas no estádio nem metade vai”, criticou o goleiro Artur, cobrando os torcedores.

Série B  é meta em  seis anos

Depois de ser três vezes consecutivas vice-campeão estadual - perdendo para Brasiliense, Luziânia e Gama -, o Colorado foi adquirido em abril pelo advogado e empresário da área de construção civil, Luis Felipe Belmonte, que se tornou o acionista majoritário da equipe (96%).

Para chefiar o projeto que tem como meta chegar à Série B do Brasileiro em seis anos, Belmonte apostou em José Carlos Brunoro, homem-forte do Palmeiras nos anos 1990, quando o clube tinha o patrocínio da Parmalat, e diretor executivo da equipe alviverde na primeira gestão do presidente  Paulo Nobre.  

 O caminho, no entanto, é longo. A equipe   não possui um centro de treinamento. As atividades são realizadas em campos e academias alugadas. Para 2016, o clube irá alugar uma sede fixa para treinos.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília