Principal arma do time candango será o atacante Giba, especialista no jogo aéreo. Objetivo é tirar proveito da ausência da zaga titular do Náutico e da baixa estatura dos reservas rivais.
Em momentos adversos nos campeonatos locais, Brasília e Náutico se enfrentam nesta quinta (2/4), no Estádio Serejão, na estreia na Copa do Brasil. Enquanto o Timbu vive crise no Pernambucano — com campanha de 37% e invasão de torcedores no treino —, o colorado tem a vaga encaminhada às semifinais do Candangão. Para manter a boa fase e alcançar a classificação inédita no torneio mais democrático do país, o time da capital aposta nas jogadas aéreas. Liderada pelo atacante Giba, que retornou ao clube após dois anos, a equipe encara a missão de superar os baixinhos da improvisada defesa do rival.
O Náutico tem sofrido com lesões em série nas duas últimas semanas. Os desfalques dos zagueiros titulares Elivélton e Flávio, e do reserva Welton Felipe, forçaram o técnico Lisca a montar o time com um trio de defensores considerados baixos para o setor: Niel, o mais alto da zaga, tem 1,82m de altura. Helder, com 1,80m, e o lateral-esquerdo improvisado Gastón Filgueira, com 1,77m, completam a linha defensiva de cinco jogadores.
Bom para o Brasília, que aposta no talento de Pedro Ayub para alçar a bola na grande área direcionada aos cabeceios do centroavante Giba e dos zagueiros André Nunes e Índio. “Temos uma boa bola parada, e muitos gols vêm saindo assim. Inclusive, o Índio marcou em escanteio no último jogo”, relembra Giba, sobre o gol anotado pelo defensor na vitória por 3 x 1 sobre o Paracatu, no domingo.
O atacante é um dos trunfos do técnico Luis Carlos Souza. Na primeira passagem pelo Brasília, entre março e dezembro de 2013, o jogador balançou a rede nove vezes em 16 jogos, média de 0,56 gols por partida. “O Giba vinha treinando antes de chegar ao clube, está bem condicionado e tem mais experiência. Ele está motivado pelo gol que fez contra o Paracatu”, justifica o treinador, que barrou Anjinho para a entrada do reforço, que reestreou com a camisa do colorado contra o time mineiro.
O técnico do Náutico, Lisca, não esconde a ameaça das jogadas aéreas do rival. “Não tenho preocupação com a bola rolando, mas com a bola parada. Tomamos gols assim contra o Sport e o Salgueiro, e quero corrigir isso”, admite.
Juventude
Além das jogadas pelo alto do Brasília, uma preocupação do grupo pernambucano é a falta de experiência da equipe que entra em campo. Dos titulares, seis saíram da base do clube (Niel, Piauí, Helder, João Ananias, David e Guilherme) e têm média de idade de 22 anos. O Brasília, por sua vez, vai a campo com a experiência de Pedro Ayub, 37 anos; Índio, 33; e Giba, 32.
O confronto da volta está previsto para 15 de abril, na Arena Pernambuco. Caso o Náutico ganhe hoje por dois ou mais gols de diferença, o Brasília estará eliminado. O vencedor desse duelo medirá forças com o Paraná ou o Jacuipense-BA na segunda fase.
Histórico
Em 2015, o Brasília disputa a Copa do Brasil pela terceira vez na história. Em 2011, caiu na competição diante do Sport, que venceu por 4 x 2, no Serejão, e eliminou o jogo de volta. No ano passado, outra queda precoce, diante do time pernambucano, dessa vez, no Mané Garrincha: vitória dos visitantes por 3 x 1.
Brasília x Náutico
19h30, no Serejão, em Taguatinga (DF)
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) — torcedor com camisa do Brasília paga meia-entrada
Transmissão: SporTV 3 e FOX Sport
Fonte: http://www.df.superesportes.com.br/
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