Além do revezamento da tocha olímpica, Mané Garrincha será palco de dez partidas
No limite do prazo estipulado pelo comitê organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Brasília cumpriu os protocolos para ser uma das sub-sedes da competição. Na tarde desta segunda (16), o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) assinou o Termo de Cooperação Técnica entre a cidade e o comitê. O acordo foi publicado no Diário Oficial, como parte da Lei nº 556 de 2015, que regulamenta a competição no DF.
“Brasília vai ser apresentada ao mundo em grande estilo. Essa é a vocação de nossa cidade”, disse Rollemberg. O governador ressaltou a importância de toda a comunidade compreender o dever compartilhado implícito no evento. “A Câmara Legislativa do DF atendeu a indicação e definiu de forma clara o papel e a responsabilidade da cidade nos Jogos Olímpicos”, finalizou.
A secretária-adjunta de Esporte e Lazer, Leila Barros, comemorou mais uma vez a conquista. “Estamos realizando um sonho nacional. Vamos parar de pensar um pouco em nossos problemas e torcer pelo Brasil”, disse a secretária. Assim como o governador, a ex-jogadora de vôlei agradeceu a agilidade da Câmara Legislativa em aprovar o projeto de lei que regulamenta os Jogos Olímpicos no DF.
Atendendo ao pedido de urgência do Poder Executivo, o projeto de lei percorreu todo o caminho legal e foi aprovado em apenas um dia pelos deputados. A rapidez na aprovação visava respeitar o prazo de 15 de novembro, data-limite estabelecida pelo Rio 2016 para que o DF não ficasse de fora dos Jogos.
A realização dos dez jogos da competição de futebol em Brasília e do revezamento da tocha olímpica têm previsão de custo de R$ 25 milhões, valor que ainda não foi discriminado. De acordo com o governador, parte do orçamento de 2016 será destinado para os Jogos. O restante da quantia virá de auxílio do Ministério do Esporte, além de parcerias público-privadas.
As seleções que vierem a Brasília devem treinar no Centro Administrativo, Vivencial e Esportivo (CAVE), no Centro de Treinamento do Corpo de Bombeiros e no Estádio Walmir Campelo Bezerra (Bezerrão). A secretária-adjunta precisou a quantia que deve ser destinada para a reforma do CT em condições mais críticas. “A reforma do CAVE custará por volta de R$ 6 milhões. O recurso virá do Fundo de Legado da Copa e já estamos trabalhando na licitação”, disse Leila. Outra reforma será custeada com dinheiro federal. “O CT do Corpo de Bombeiros deverá receber R$ 1 milhão do Ministério do Esporte”, completou.
O comitê não prevê nenhum custo adicional com reformas no estádio em Brasília. “O Mané Garrincha será utilizado do jeito que está. É como se tivéssemos um Fla-Flu marcado e colocássemos as estruturas temporárias da Olimpíada”, explicou o General Marco Aurélio Vieira, diretor de operações do Rio 2016. O general explicou que o objetivo do comitê é gastar o mínimo possível com estruturas, além de utilizar o que já é ocupado para competições. “É uma Olimpíada barata, que vai servir de modelo para o Comitê Olímpico Internacional (COI)”, concluiu o diretor.
Fonte: http://www.df.superesportes.com.br/
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