Ideia é ‘taxar’ a banda por produzir poluente, diz guitarrista.
Dinheiro será investido em projetos de redução de carbono
Conhecida por ser uma banda engajada, o Pearl Jam vai monitorar a emissão de dióxido de carbono durante o show desta terça-feira (17) no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. A ideia é compensar a produção do poluente investindo dinheiro em projetos para a redução de carbono. Os músicos sobem ao palco às 20h30.
“Eu acho que é bom para reconhecer os impactos negativos que nosso negócio tem sobre o planeta, juntamente com os positivos. Nossas turnês emitem dióxido de carbono. Estamos constantemente procurando maneiras de reduzir isso”, afirma o guitarrista Stone Gossard.
“Nossa estratégia tem sido essencialmente ‘taxar’ a nós mesmos por nossas emissões de CO2 equivalente e investir esse dinheiro em projetos de redução de carbono. Esperamos que isso sirva como inspiração para outras empresas e governos que buscam formas de compensar suas emissões de carbono.”
A produção da banda informou que o dinheiro arrecadado devido à emissão de CO2 nos shows da América Latina será revertido para as ONGs “Projecto de Conservação Internacional Mayo Alto”, no Peru, e “Projeto Amazon Rainforest Valparaiso” da Carbonfund.org Foundation no Brasil, duas organizações que possuem a certificação “REDD + (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal ‘plus’)”.
O Pearl Jam sobe ao palco pela primeira vez em Brasília. Com 25 anos de estrada e dez álbuns gravados, a banda mantém praticamente a formação original, com o vocalista Eddie Vedder, os guitarristas Stone Gossard e Mike McCready, o baixista Jeff Ament e o baterista Matt Cameron , que acompanha o grupo desde 1998.
Para Brasília, a expectativa é de um show com aproximadamente três horas, a exemplo do que aconteceu em Porto Alegre e São Paulo, onde a banda se apresentou nos dias 11 e 14, respectivamente. O repertório deve ter sucessos como “Alive”, “Even flow”, “Jeremy”, “Black”, “Do the evolution”, “Better man” e “I am mine”.
Vedder e companhia também têm tocado músicas do mais recente álbum, “Lightining bolt”. A faxa-título, o hit “Sirens”, “Mind your manners” e “Pendulum” são algumas das que fizeram parte do set nos shows anteriores no Brasil.
O espetáculo também deve trazer releituras de clássicos do rock’n’roll. Na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, eles tocaram “Comfortably numb”, do Pink Floyd. No estádio do Morumbi, em São Paulo, o cover “inusitado” foi “Imagine”, de John Lennon.
A lista teve ainda versões que já fazem parte do repertório habitual da banda, como “Rockin' in the free world”, de Neil Young, e “All along the watchtower”, escrita por Bob Dylan, mas que já ganhou versões de Jimi Hendrix, U2, Neil Young, Bryan Ferry e Grateful Dead.
Depois de Brasília, a banda segue para Belo Horizonte, onde se apresenta na próxima sexta (20). O último show no Brasil acontece no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro no domingo (22). A turnê pela América Latina termina dia 28 na Cidade do México.
Depois de Brasília, a banda segue para Belo Horizonte, onde se apresenta na próxima sexta (20). O último show no Brasil acontece no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro no domingo (22). A turnê pela América Latina termina dia 28 na Cidade do México.
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